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Escrever para respirar: o diário como uma bússola

Há noites em que a tua cabeça parece uma gaveta que não fecha. Ideias, preocupações, listas de compras, memórias que voltam uma e outra vez. Pegas numa caneta, abres o caderno — e, de repente, há ar. Escrever é isso: abrir uma janela por dentro.

Não precisas de ser “escritor”. Só precisas de aparecer. Uma página, cinco minutos, o que fizer sentido. Escrever num diário não é sobre literatura. É sobre presença. É um café silencioso contigo mesmo, sem culpa.

O que muda quando decides escrever?

As coisas acalmam. As palavras no papel ocupam menos espaço na tua mente. O nó pode continuar lá — mas agora consegues vê-lo, e quando o vês, podes começar a desfazê-lo.

Ouves sem ruído. O caderno não interrompe, não julga, não apressa. És tu a dizer: “estou aqui.”

A criatividade desperta. Quando escreves sem filtros, surgem faíscas: uma ideia para um projeto, uma memória para uma história, uma solução simples que estavas a complicar.

Deixas rastos. Ao reler daqui a um mês, vais perceber o quanto sobreviveste, o que mudou, o que cresceu. E isso transforma a forma como entras no dia seguinte.

Como começar (mesmo sem saber por onde)

Mantém a simplicidade. Escolhe um momento — de manhã com chá, ao fim da tarde, antes de dormir — e transforma-o num ritual: abre o teu caderno, pousa o telemóvel, inspira fundo.

Se precisares de uma inspiração:

  • “hoje, o meu corpo sente-se…”
  • “o que estou a evitar dizer a mim próprio(a)?”
  • “três coisas que quero guardar deste dia”
  • “se confiasse mais em mim, eu…”

Escreve depressa, sem corrigir as frases. A página aguenta tudo. Mais tarde, se quiseres, sublinha uma frase que te tenha tocado. É a tua pequena bússola para o amanhã.

E quando não te apetece escrever?

Escreve isso. “Não me apetece.” Descreve o não-ter-vontade. O peso nas pálpebras. A vontade de fugir. Duas linhas. Fecha o caderno. Feito. Isso conta. O que importa não é a perfeição — é estares presente para ti.

O caderno certo é aquele que tens vontade de abrir

“Alguns cadernos pedem confissões; outros, mapas e listas. Alguns são lisos como uma estrada; outros têm linhas para manter os pensamentos firmes. Escolhe aquele que te faz querer voltar. Isso já é metade da viagem. Na Story Owl, gostamos de pensar nos cadernos como pequenas casas feitas de palavras. Entras, penduras o casaco, acendes uma lâmpada. Ficas um pouco. Quando sais, o mundo é o mesmo — mas tu estás um pouco mais perto de ti. Se sentes que é tempo de começar (ou recomeçar), vem visitar-nos. Explora os diários, toca no papel, encontra a textura que te chama. Depois senta-te, respira, escreve. Uma página de cada vez.”

Junta-te a nós no nosso Workshop de Journaling Criativo!

Junta-te a nós para o nosso Workshop de Journaling Criativo — sexta-feira, 17 de outubro, na Story Owl.
Um encontro acolhedor e prático, com sugestões suaves, pequenos rituais de respiração e tinta, e tempo tranquilo para escrever em comunidade.
Estejas a começar ou a recomeçar, vais sair com uma prática simples que podes levar contigo.

Traz o teu caderno favorito; nós tratamos do chá, das luzes suaves e do silêncio.

Vagas limitadas — reserva o teu lugar com antecedência aqui.

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